A queda de cabelo é um problema que acomete milhões de pessoas em todo o mundo sem segregar homens ou mulheres, este mal afeta a todos. Antes de falarmos das principais doenças que envolvem a queda de cabelos ou as causas para queda de cabelo, vamos primeiro entender a diferença entre calvície e queda de cabelos!
Afinal, você sabe a diferença? Se não sabe confira logo abaixo algumas informações, listamos as principais doenças que afligem a população desde o início dos tempos.
A alopecia androgenética ou como conhecemos, a calvície tende a perturbar com mais intensidade o público masculino, mas as mulheres também são vítimas desse problema. Simplificando, a calvície consistem na ausência de cabelos na cabeça, envolvendo inúmeros agentes causadores dessa queda de cabelos que podem vir a ser uma situação permanente.
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Contudo, cada caso é um caso, certo? Então há situações que podem ser reversíveis, e dependendo do que causou a queda, existem fórmulas de contornar esse empecilho.
Alguns tratamentos para a calvície masculina envolvem alguns tratamentos variados, mas a maioria dos homens optam por não executar nenhum tipo de cuidado e tendem por aceitar sua ausência de cabelos. Quando falamos desse primeiro caso de calvície, vale lembrar que ela é progressiva, ou seja, vai acontecendo aos poucos.
Porém, a alopecia areata, age de forma repentina, e um pouco tempo o sujeito já está com uma grande área da cabeça sem nenhum fio de cabelo. Há inúmeros quadros de alopecias, incluindo algumas que podem agir somente na cabeça e outras que afetam outras áreas do corpo. Havendo casos reversíveis e outros inalteráveis.
Você sabia que a perda de cabelo é normal? E que todos os dias cerca de 50 a 100 fios deixam nossa cabeça? Sim, diariamente isto acontece! Tal número não é nada, equiparado aos mais de 100 mil fios que estão presentes em nossos couros cabeludos.
Conforme o tempo vai passando e envelhecemos, nossos fios de cabelo acabam tomando uma forma mais fina e pouco densa. Contudo, diversas pessoas acabam apresentando uma queda de cabelo excessiva, e isso pode ser um alarme para possíveis problemas de saúde.
Como todo ciclo que se inicia e termina a queda de cabelo não é motivo para alarde. Uma vez que novos fios crescerão no lugar daqueles que tiveram seu fim, não significando necessariamente um quadro de calvície.
Principais causas da queda de cabelo
Existem alguns motivos mais comuns para a queda de cabelo, você sabia?
Lúpus
Sendo uma doença autoimune, a lúpus tende a atacar a imunidade da própria pessoa. Normalmente o principal órgão que é afetado é a pele, mas não quer dizer que outros órgãos não possam ser vítimas. O couro cabeludo pode ser afetado por esta doença nas seguintes formas:
– Lúpus cutâneo: Sendo a forma mais simples, caracteriza-se por uma queda de cabelo em apenas uma área do couro cabeludo, chamando a atenção da pessoa e fazendo com que a mesma procure ajuda.
-Lúpus sistêmico: A forma mais complexa da doença sendo menos perceptível, mas muito mais intensa. Afinal, ela se espalha pelo corpo todo, muito mais grave do que uma mera queda de cabelo. Ela não provoca grandes falhas e nem tão visíveis, mas ocorre uma queda gradativa dos fios.
Tratamentos
Ao se tratar da lúpus que infere exclusivamente no couro cabeludo, o tratamento consiste na aplicação local de cortisona, seja ela injetada ou em creme. Já com a lúpus sistêmico, requer um tratamento médico, só assim os sinais de queda de cabelo irão parar. Neste caso, a doença não se resume apenas ao couro cabeludo como foco, mas o todo o organismos da pessoa. Os medicamentos serão mais intensos, ingeridos via oral.
Menopausa
Todos sabemos que a menopausa está relacionada com conflitos hormonais, mais precisamente, na ausência deles. Logo, a menopausa age na raiz dos cabelos, e os fios precisam de hormônios femininos para que possam ser reforçados. Com a diminuição dos hormônios no organismos feminino, ocorre um desequilíbrio hormonal e este acontecimento irá influenciar a queda de cabelo.
Alguns especialistas trazem que essas quedas podem ser acentuadas em mulheres com maiores inclinações para terem calvície. Além da queda de cabelo, ocorre uma afinação e ressecamento dos fios.
Tratamento
Alguns dermatologistas especialistas em queda de cabelo, advertem e não recomendam o uso de reposição hormonal, devido aos efeitos colaterais.
Algumas vitaminas são indicadas para que o couro cabeludo seja fortificado, incluindo tratamentos que visam impedir a ação e produção de hormônios masculinos no corpo e assim, ocorrendo um equilíbrio no corpo.
Alteração na tireoide e a queda de cabelo
Não há ainda uma relação totalmente conhecida entre as alterações da tireoide e a queda de cabelo, o que se sabe é que os sintomas são verídicos. Alguns especialistas citam que o hipertireoidismo, sendo este um aumento excessivo dos hormônios produzidos pela glândula da tireoide no corpo, ocorre então uma grande queda de cabelo. Já no hipotireoidismo, não ocorre necessariamente a queda, mas os fios acabam ficando mais fracos.
Tratamento
O uso de vitaminas até pode ajudar, mas não irá finalizar o problema. Afinal é necessário tratar a doença de origem, no caso, as alterações da tireoide. Portanto, o melhor tratamento consiste no cuidado com essas alterações hormonais, sendo importante buscar ajuda de um endocrinologista.
Anemia
Todos sabemos que a anemia consiste na deficiência de ferro no organismo, acometendo a pessoa com sinais de fraqueza, enfraquecimento de unha e fios. É bem esperado que os fios de cabelo caiam quando o indivíduo desenvolve anemia, inclusive algumas imperfeições no couro cabeludo apareçam.
Tratamento
Como já falamos antes, é importante que a doença principal seja tratada, e só assim a queda de cabelo também será controlada. Algumas vitaminas são incrementadas a dieta, a fim de aumentar o ferro no sangue.
Depressão e a queda de cabelo
A depressão em si não causa a queda de cabelo, mas a doença tende a agravar a saúde do sujeito, logo, a alimentação é prejudicada e com isso os cabelos podem cais.
Vale lembrar que os antidepressivos não causam o enfraquecimento dos fios e consequentemente a queda, mas os anticonvulsivantes possuem como efeito colateral, a queda de cabelos.
Tratamento
Mais uma vez, não há como trabalhar com a queda de cabelo neste caso, sem antes focar na doença. Se a queda estiver vinculada com a alimentação, a ajuda de profissionais da área é o aconselhável, como psicólogo, nutricionista e psiquiatra, para que assim seja feito um acompanhamento e terapia.
Com relação aos anticonvulsionantes, é necessário alertar o psiquiatra e verificar a possibilidade de substituição do medicamento.
Estresse ou traumas
Picos elevados de estresse, traumas e conflitos excessivos podem proporcionar a queda de cabelo. Mas o que muita gente não sabe, é que isso não acontece imediatamente ou em poucos dias, leva cerca de três meses para os fios começarem a cair e então, mais três para poderem parar.
Tratamento
Após verificado a origem do estresse, cerca de três meses antes da queda ocorrer, basta mudar um pouco a rotina, buscando sempre atividades prazerosas que possam aumentar a produção de endorfina, diminuindo assim o índice de estresse.
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